Confira a situação atual das liminares dos 60,5% e da retirada de patrocínio da Cemig
A mobilização garantiu todas as vitórias da história da categoria eletricitária. Antes de desaguar em decisões judiciais, leis ou acordos firmados com as empresas, as reivindicações surgem no seio da organização dos trabalhadores. É o compartilhamento de experiências pessoais e profissionais em ambientes férteis que garante qualquer tipo de conquista para a categoria. Por isso, nos momentos mais desafiadores é importante lembrar que a maior ferramenta da classe trabalhadora é a mobilização.
Em decisão judicial da 2ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte publicada na última segunda-feira (05/05), a liminar conquistada pela AEA-MG, ABCF, Senge e Sindieletro que suspendia o reajuste de 60,5% nas mensalidades do PSI foi revogada.
As entidades já se manifestaram no processo, solicitando que o juiz Luiz Carlos Rezende e Santos mantenha a decisão anterior, conforme afirma o advogado responsável pela ação, Fabrício Flora Franco: “No dia 6 de maio, entramos com recursos de embargos de declaração, pedindo revisão da decisão que caçou a liminar”.
E o boleto? Pagar ou não pagar?
Com o prazo das negociações diretas (com o intermédio da ALMG) com a Cemig se encerrando nesta sexta-feira (09/05) e audiência do dissídio coletivo marcada para a próxima terça-feira (13/05), as entidades orientam aos beneficiários a não pagar os boletos e a aguardar novas orientações sobre os pagamentos após o dia 15 de maio.