XXV Congresso Nacional da Anapar: AEA-MG se fez presente
11/06/2024

 

Durante dois dias, no final de maio, dias 23 e 24, participantes de fundos de pensão e beneficiários de planos de saúde de autogestão estiveram reunidos no Teatro dos Bancários, em Brasília, Distrito Federal, no XXV Congresso Nacional da Anapar, para discutir sobre os sistemas de previdência complementar fechada e de autogestão em saúde, a partir do ponto de vista do trabalhador, além de investimentos e projetos para o futuro.

 

O evento teve a presença da AEA-MG – representada por Carlos Alberto Fonseca, Maria Helena Lira Gomes Cabral e Tarcísio Feichas Cabral – e teve como tema “XXV Congresso Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e de Autogestão em Saúde: Direitos pós-emprego são conquistas do trabalhador”.

 

“Foram tratados temas relacionados ao pós-emprego que são de extrema importância para a categoria eletricitária. O evento que foi aberto pelo Ministro da Previdência Social Carlos Lupi, contou com a presença de representantes de trabalhadores ativos e aposentados do país inteiro, que nos dois dias de trabalho pensaram soluções para os grandes problemas enfrentados atualmente no âmbito laboral, principalmente pela classe de trabalhadores aposentados que vêm sofrendo ataques nos seus direitos, com destaque para o não cumprimento de obrigações contratuais por parte de patrocinadoras em plano de previdência privada e de assistência à saúde”, conta o Diretor de Relações com Beneficiários (DRB) da Cemig Saúde, Edvaldo Pereira da Silva.

 

Segundo Edvaldo, a AEA tem acompanhado de forma permanente o debate sobre esses assuntos e contribuído através da presença dos seus representantes nesses espaços, a fim de promover a formação dos seus quadros e se aprimorar no cuidado pelos interesses dos associados. “Com o advento de tanta insegurança para os trabalhadores assistidos, é imperiosa a participação das entidades representativas nesses ambientes de representação nacional, que serão determinantes na luta política para garantir a perenidade e sustentabilidade dos recursos, que mantêm os planos de previdência e de saúde de trabalhadores de todos os setores”, ressalta.

 

Na opinião do diretor, a Anapar, que sempre foi vanguarda na discussão sobre previdência privada sob a égide do trabalhador, está agora de forma pioneira, construindo uma estrutura sólida na defesa dos beneficiários de planos de saúde de autogestão. “A Associação se coloca novamente sob uma posição diferenciada e única de forma nacional, na organização dos beneficiários de entidades de autogestão, a fim de resguardar direitos e preservar esse importante nicho de cuidados com a saúde, que abarca quase quatro milhões de brasileiros e brasileiras no país”, diz.

 

Edvaldo destaca ainda que, em um cenário em que nos últimos dez anos o setor de saúde de autogestão perdeu mais de 1 milhão de beneficiários, se torna imprescindível uma mobilização nacional em torno desse tema que impacta fortemente a classe eletricitária. “A defesa da Cemig Saúde também passa por essas articulações nacionais, para que sejam fomentadas garantias legislativas a fim de se evitar abusos e ataques por parte das patrocinadoras, para que sejam preservados os direitos dos aposentados que já contribuíram com sua força de trabalho para geração das riquezas agora em disputa. E por fim, para que a vida das pessoas não seja simplesmente convertida em dividendos distribuídos aos ventos, pois vidas são únicas, e a conta já foi paga pelos trabalhadores, o que falta nesse momento, é o cumprimento das obrigações dos patrões que não querem pagar o que devem”, conclui.